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terça-feira, 29 de novembro de 2011

ORAÇÃO: Fortaleza do Homem e Fraqueza de Deus

     Palavra de Deus para tua vida hoje: ''Orai sem cessar''. I Tessalonicenses 5:17.

     Segundo Agostinho em sua definição teológica: “A oração é a fortaleza do homem e a fraqueza de Deus”.
     A Internet foi saudada por muitos como meio de se ter acesso a fontes de informações confiáveis de todo o planeta. E até certo ponto isso é verdade – desde que você saiba onde clicar. “O lado bom da internet é que ela tem capacidade de educar um maior número de pessoas em menos tempo do que qualquer outro meio de comunicação. O lado ruim é que ela tem capacidade de tornar mais ignorante um maior número de pessoas em menos tempo do que qualquer meio de comunicação”, disse um editorial do jornal The New York Times.
         O editorial acrescentou: “A internet transpira tecnologia, o que faz os de pouca cultura confiarem ainda mais nas informações que ela apresenta. O problema é que não se apercebem de que a internet, quando mal-utilizada, não passa de um esgoto aberto, um escoadouro eletrônico por onde passam informações ‘não tratadas’ ‘não filtradas’.” Segundo o editorial, infelizmente não existe programa de software para deletar todo esse lixo.
         O cristão ignorante na prática da oração é, uma presa fácil para satanás e seus demônios. 
         A alma que não se purifica por meio da riqueza da oração, a sua vida é um monte de lixo. Escreveu o apóstolo João: “O malfeitor continue fazendo o mal, o sujo continue a sujar-se: todavia, que o justo continue praticando a justiça e o santo santifique-se ainda mais. Eis que venho em breve, trazendo comigo a minha recompensa, para retribuir a cada um segundo as suas obras”. (Apocalipse 22:11,12).
         Um das maiores obras da fé cristã é a oração. Orar por si mesmo, pela Igreja e pelo mundo inteiro, para que haja paz e justiça. 
         Assim a sentença cristã: “Muita oração, muito poder. Pouca oração, pouco poder. Nenhuma oração, nenhum poder”.
         O mundo é tomado por tamanha crise e conflitos, devido a falta de poder da oração dos cristãos e das igrejas.
         Está escrito: “Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam”. (Salmo 122:6). “Orai pelos que vos maltratam e vos perseguem” (Mateus 5:44). “Antes de tudo, peço que se façam súplicas, orações, intercessões, ação de graças, por todas as pessoas, pelos reis e pelas autoridades em geral, para que possam levar uma vida calma e tranqüila, com toda piedade e dignidade. Isto é bom e agradável a Deus, nosso Salvador. Ele quer que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade”. (I Timóteo 2:1-4).
         A oração é o principal fator para o homem ser piedoso, digno, salvo e liberto. É agradável ao bom Deus, uma vida de oração. “Somente a oração faz o cristão se oferecer em sacrifício vivo, santo, agradável e perfeito ao grande e Todo Poderoso Deus”. (Romanos 12:1-2).
     A oração não só dá a paz de espírito ao ser humano, como tem poder de cura sobre o corpo físico. O doutor Aléxis Carrel, prêmio Nobel em Medicina afirma: “A influência da oração sobre o corpo e sobre o espírito é fácil de ser demonstrada. Os seus efeitos podem ser medidos em termo de resistência física aumentada, maior vigor intelectual, vitalidade moral e uma compreensão mais profunda da realidade humana. Com o hábito de rezar com sinceridade a  nossa vida se modifica profundamente. A tranqüilidade e o repouso aparecem até na nossa fisionomia. A força da oração é uma força tão real como a gravidade terrestre”. 
     Como médico tenho visto enfermos que depois de tentarem, sem resultado muitos meios terapêuticos, conseguiram libertar-se da melancolia e da doença pelo sereno esforço da oração.
     Bem concebida na sua essência, a religião e a oração são atividades amadurecidas, indispensáveis ao mais pleno desenvolvimento da personalidade e a definitiva integração das mais altas fecundidades de que é dotado o ser humano. A fé e as obras, vigiar e orar, tributar louvores ao Senhor Deus, Criador e Redentor, eis o que realiza aquela ampla e harmoniosa conjunção do corpo e do espírito, do  eu e do outro, em direção a um mundo melhor. 
     A oração é o ideal da realização humana. É a libertação da matéria, o tesouro da alma e o paraíso do espírito.
     O ser humano é, nesta terra, o único ser que pode dirigir-se à sua Origem, à sua Fonte primordial. Nossa primeira obrigação para com Deus, nosso amado Senhor, é adorá-Lo e honrá-Lo. É preceito da própria lei natural que todo inferior deve homenagem a seu superior. A oração é essa homenagem. A nossa gratidão ao bom Deus, será sempre a oração do coração.


Pastor Jocemar de Lima.


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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Definindo Estratégias em Missões e Gráficos de Estátistica

     Palavra de Deus para tua vida: ''Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém''. (Mateus 28:19-20). 
   
     Definição de Estratégia de Missões
   
     A estratégia missionária  é o meio para atingir alvos preestabelecidos na evangelização dos povos. Não revela falta de espiritualidade ou de fé, como alguns podem pensar. Pois tem por objetivo descobrir a vontade de Deus, ou melhor, seu plano específico para alcançarmos determinado povo. Por melhor que seja a estratégia, nunca terá sucesso sem a aprovação de Deus.
     Segundo o Moderno Dicionário da Lingua Portuguesa, ''estratégia é a ciência que ensina a organizar um plano de operações''.
     Levando-se em consideração que estamos em uma guerra espiritual, como vencê-la sem uma estratégia?! Deus opera através das estratégias. Vemos ao longo das Escrituras como planejou Ele todas as coisas, colocando-as em prática dentro de sua divina vontade e do tempo estrategicamente planejado.
     Peter Wagner define estratégia como a ''quarta dimensão de Missões''. As outras três são :  A Altura - relacionamento do homem com Deus; A Profundidade - santidade processada pelo revestimento de poder; E a Largura: - o testemunho cristão entre os povos.
     Estudiosos como Dayton e Fraser definem-na como ''uma tentativa de antecipar o futuro'', ou seja, ''é nossa declaração de fé acerca do que acreditamos que o futuro deva ser e de como devemos proceder para alcançá-lo''.
     Em uma definição mais simples, '' estratégia de missões é o método utilizado pelo missionário, objetivando anunciar com eficácia o Evangelho a determinado povo''.
     Entre vária opções apresentadas, o estrategista terá de escolher as mais adequadas e rejeitar as que não interessam.
     Para ser eficaz, a estratégia deverá seguir fatores importantes indispensáveis interligados entre si: Objetivo - Meios e Métodos - Tempo.


     -O OBJETIVO
     Nosso Deus é organizado! Não faz nada ao acaso, pelo contrário, seu plano eterno foi estabelecido com muita objetividade. Deus criou o homem com um alvo: Ser glorificado por ele. Elegeu Abraão com o objetivo de abençoar a todas as nações, através de sua descendência - Israel. Escolheu Moisés para libertar seu povo da escravidão do Egito. Endureceu o coração de Faraó a fim de que seu nome fosse glorificado. Enviou a Cristo para que ''todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna''. Através de Cristo, escolheu discípulos com o objetivo de anunciar entre as nações a sua glória.
     O objetivo ou alvo de missões é justamente congregar em Cristo o maior número possível de discípulos de todos os povos da terra. Discípulos esses, que obedeçam a Grande Comissão ordenada pelo Mestre.
     Peter Beyerhaus declara: ''O primeiro e supremo objetivo da missão é a glorificação do nome do único Deus em toda a terra e a proclamação do senhorio de Jesus Cristo, seu Filho''.
     Alguns confundem os meios e métodos com o objetivo. Isto é, ao invés de fazerem discípulos, vão pregando e anotando as conversões em seus relatórios para mero fins estatísticos. Muitos chegam, inclusive, a batizar grande quantidade de pessoas para impressionar sua igreja, mas não se preocupam em discipular os convertidos. Peter Wagner diz que hoje ''o maior erro na estratégia missionária relacionado à interpretação da Grande Comissão é confundir os meios e as finalidades''.
     Toda estratégia possui um alvo, visando um fim determinado. Caso contrário, não há estratégia. O alvo de um militar é derrotar o inimigo. O de um engenheiro civil, construir. O de um médico, curar as enfermidades. O da igreja, fazer discípulos. Para isto, são necessários o uso de todos os meios e métodos disponíveis. Isto é ESTRATÉGIA.
     -OS MEIOS E MÉTODOS
     Analisando a história de missões, concluímos que alguns povos rejeitaram o Evangelho simplesmente por uso de meios e métodos inadequados para alcançá-los. Encontramos exemplos disto nas Cruzadas dos séculos XI ao XIII, que objetivavam retomar os lugares santos e converter os mulçumanos ao Cristianismo pelo uso da força. O que se conseguiu, na verdade, foi repúdio e o ódio do mundo islâmico.
     Don Richardson diz, como já escrevi, que cada povo está, de alguma forma, preparado para receber o Evangelho, bastando aos missionários aplicarem métodos adequados à situação de cada um.
     *Analisemos alguns métodos bíblicos de missões:
     a-) O Método de Cristo - Como Cristo conseguiu a nossa redenção?! Fez-se menor que os anjos, tomando a forma de homem, para identificar-se com este e alcançá-lo. Em sua identificação, usou uma linguagem que os homens conheciam; falou de agricultura para agricultores; da água da vida para a samaritana no poço de Jacó; de pesca para os pescadores; da lei para as doutores da lei. De posse do ponto de contato para obter a atenção dos seus ouvintes, Cristo começou a falar-lhes  verdades espirituais. Com isso alcançou a muitos com sua mensagem salvadora.
     b-) O Método da Igreja Primitiva - A Igreja Primitiva não escapou à necessidade de usar uma metodologia, uma estratégia missionária. Depois alcançarem alguns gentios para Cristo e receberem o batismo no Espírito Santo, ficou estabelecido no Concílio de Jerusalém que não seria exigidos  deles os usos e costumes judaicos. Caso contrário, se tornariam resistentes ao Evangelho.
     c-) O Método de Paulo - Paulo disse que se fez judeu para ganhar os que estão debaixo da lei judaica; de sem lei para ganhar os sem lei; de fraco para ganhar os fracos; fez-se ''tudo para todos, para por todos os meios, chegar a salvar alguns''. Os livros de Atos dos Apóstolos e Romanos  revelam que o método de Paulo era chegar em uma cidade onde ainda não havia sido pregado o Evangelho e procurar primeiro uma sinagoga para expô-lo.
     Com estes exemplos, podemos ver que no método não pode faltar à identificação missionária. Isto é, o missionário tem de se identificar com a cultura do povo a ser evangelizado, para poder pregar o Evangelho de forma inteligível, tornando os ouvintes receptivos à mensagem que deseja transmitir.
     A história de missões nos ensina que o sucesso na estratégia  missionária está relacionado à aplicação de métodos corretos e eficazes, por pessoas capacitadas para aplicá-los.
     -O TEMPO
     Vivemos em uma época que exige rapidez de soluções. Isto tem condicionado pessoas  a quererem tudo no mais curto espaço de tempo possível. Isto é: hoje, somos imediatistas. Entretanto, em missões, o tempo é o nosso maior aliado. Os métodos, meios e as estratégias dependem desse fator para que se possa alcançar os objetivos. A causa de muitos fracassos na obra missionária está na mente imediatista dos que nela estão envolvidos.
     A Palavra de Deus afirma que para tudo há um tempo. Todas as coisas dependem disto. Na evangelização, tempo é essencial.
     Cristo comparou a evangelização à semente plantada que a seu tempo brotará, crescerá e dará frutos . Nenhum agricultor espera colher o que plantou antes do tempo previsto. Muitas vezes, agimos como agricultures loucos, querendo colher antes do tempo necessário, a semente do Evangelho madura no coração do pecador. Queremos ver frutos em uma árvore que ainda não cresceu e que, às vezes, não brotou.
     O apóstolo Paulo comenta este processo, dizendo que ele plantou, Apolo regou, mas Deus deu o crescimento. Isto nos revela que na evangelização são empregadas etapas diferentes, sendo que para cada uma podem ser usadas pessoas diferentes e, com isso, o tempo necessário para Deus desenvolver o amadurecimento de sua palavra nos corações.
     Os fatores: OBJETIVOS, MEIOS, MÉTODOS E TEMPO não podem separar-se. Caso contrário, não há estratégia de missões. Logo, o fracasso é certo.


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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Porque Deus fica em silêncio quando mais precisamos Dele?

Palavra de Deus para tua vida hoje: ''Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu''. Jó 3:25.
     O livro de Jó é o mais antigo de toda a literatura humana, e pode ser o mais velho de todos os escritos sobre o mistério do sofrimento humano. Ele continua sendo um dos mais profundos. Por que as pessoas sofrem?! Existe algum valor no sofrimento?! É uma questão tão vital, e Deus deu respostas a essa questão muito cedo na história.
     Temos que contar a história primeiro. O livro de Jó abre com uma descrição do personagem principal, o próprio Jó (pronuncia-se Jobe), um homem rico abençoado com uma boa família, uma reputação maravilhosa, e uma vida exemplar de justiça. Com essa informação, que são rapidamente transportados para uma cena no trono de Deus, onde Satanás, o adversário, diz que a justiça do Deus grande de Jó não é surpreendente tendo em vista a maneira que Deus recompensou-o. "Mas agora", diz ele, "estende a mão e tocar tudo o que ele tem, e ele certamente amaldiçoará na tua face!" Deus não faz isso, mas dá a Satanás permissão para fazê-lo.
     Múltiplas tragédias aconteceram em único dia: a perda de seus filhos e toda sua riqueza, num desastre natural e para ladrões. E Jó disse:
     ''Nu saí do ventre de minha mãe,
     E nu voltarei para lá.
     O Senhor o deu eo Senhor o tomou;
     Bendito seja o nome do Senhor".
     "Em tudo isto Jó não pecou, ​​nem Deus o viu como errado."
     Satanás, frustrado, disse à Deus, que isso não seria suficiente para Jó negá-lo, e Deus lhe permite tocar no corpo de Jó. Jó foi afligido com furúnculos grave. Agora esposa de Jó ainda lhe diz que "amaldiçoa esse Deus e morre", mas ele respondeu:
     "Temos recebido o bem de Deus, e não devemos aceitar a adversidade?! Em tudo isso Jó não pecou com seus lábios".
     A partir deste ponto Jó permanece muito tempo na miséria. Então três amigos se reunem e vão para levar conforto para ele, tamanho era o infortúnio que sentaram-se calmamente com ele por sete dias, enquanto ele raspa seus ferimentos com um caco telha de barro. Então começam a dizer-lhe: Quão terrível deve ter sido o seu pecado, afinal, concluiram: Os seus pecados trouxeram à ele esta tamanha calamidade.
     Li um trabalho de ciências humanas, onde o autor não acreditava em Deus, mas, no entanto, entendeu bem o ponto: Deus não faz contabilidade de dupla entrada. E fui pesquisar e aprendi: contabilidade de dupla entrada sempre entra um débito para combinar com todos os créditos, e vice-versa. Isto é o que os  "consoladores" de Jó queria dizer à ele: seu infortúnio foi resultado direto de seu pecado. Jó entendia de outra forma. A visão da cena detalhada em prosa, na introdução do livro, mostra o oposto; e a verdade no caso de Jó era que sua justiça, fez dele o objeto de atenção do adversário. A Bíblia não ensina que nossas ações boas ou ruins, sempre resultam visivelmente nos resultados bons ou maus.
     Jó é um paradigma de infortúnio: ele perdeu seus filhos, fortuna, e honra, todos em apenas alguns dias. Tudo o que ele tinha deixado era uma esposa irritante e amigos condenatórios. Ele certamente viu injustiça no caso; e ele queria o caso diante de Deus para mostrar que ele não merecia isso. O livro prossegue através de muitas páginas de intercâmbio entre Jó e seus consoladores, no paralelismo característico da poesia hebraica. Nenhuma explicação é próxima.
     Até que o Senhor varre todo o filosofar a com uma entrada súbita e uma das grandes linhas da literatura:
     "Então o Senhor respondeu a Jó de um redemoinho, e disse:
     "Quem é este que escurece o conselho
     Com palavras sem conhecimento?!"
     Os amigos ''consoladores'' sãos de Jó, nunca mais ouviram falar dele, até o final, quando Deus o chama para o seu arrependimento. Isso foi o suficiente para lidar com eles. Deus continua a confrontar os planos de Jó, que queria trazer o seu caso diante de Deus:
     "Agora, prepare-se como um homem;
      Eu te perguntarei, e tu me responde."
Isto introduz várias páginas pitoresca de Deus descrevendo sua majestade; e pequenez de Jó, em comparação, começando com:
     "Onde você estava quando eu lançava os fundamentos da terra?!
     Diga-me, se tens entendimento.
     Quem determinou suas medidas?!
     Certamente você sabe!
     Ou quem estendeu sobre ela o cordel?!
     Ao que foram os seus fundamentos apertados?!
     Ou quem lhe assentou a pedra angular,
     Quando as estrelas da manhã cantaram juntas,
     E todos os filhos de Deus rejubilavam?!"
Finalmente Jó tem outra vez que responder:
     "Então Jó respondeu ao SENHOR e disse:
     "Eu sei que Você pode fazer tudo
     E que nenhum  dos seus objetivos pode ser impedido por alguém
     Você perguntou: "Quem é este que encobre o conselho sem conhecimento?!"
     Por isso falei do que eu não entendia,
     Coisas maravilhosas demais para mim, que eu não sabia.
     Ouça, por favor, e deixe-me falar;
     Você disse: "eu te perguntarei, e tu me respondes".
     Tenho ouvido falar de você pela audição do ouvido,
     Mas agora os meus olhos te vêem.
     Por isso me abomino e me
     E me arrependo no pó e na cinza".
     Sua fortuna foi restaurada e tornou-se pai de mais filhos maravilhosos.
Essa é a história em forma comprimida. Não sei se já aprendi com o livro de Jó, porque os acontecimentos foram nescessários, para levar à uma mudança de circunstância, mas sabemos que ele continuou a confiar em Deus, apesar de sua perplexidade. Suas respostas não foram perfeitas, mas Deus honrou-o no final. Ele nunca teve uma explicação do que Deus estava fazendo, mas ele teve um encontro maravilhoso com Deus, vendo a glória ea majestade de Deus, e reconhecendo que não havia ninguém capaz de trazer uma acusação contra este Criador Todo-Poderoso do universo.
     A primeira lição a ser encontrada no valor do sofrimento, é reconhecer a Deus por quem Ele é. Na verdade, esta é a primeira lição para a compreensão de toda a vida. Ele é soberano (Ele está no comando). Ele tem o direito de transformar nossas circunstâncias como ele quer. Ele é justo e misericordioso, e certamente vai restaurar nossas perdas em algum momento no futuro, se não imediatamente - se nós o reconhecermos por quem Ele é. O conhecimento do próprio Deus é um bem tão grande que supera toda a dor. A resposta de Deus a Jó não foi para explicar tudo, mas para mostrar sua grandeza. E Jó reconheceu como suficiente.

Pastor Jocemar de Lima.


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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A Maldição da Figueira Pomposa

Palavra de Deus para tua vida: ''No dia seguinte, quando saíram de Betânia, Jesus teve fome. E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas; porque não era tempo de figos. Então, disse Jesus á figueira: nunca jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto''. Marcos 11:12-14.
     Afinal, está explicitado o fato de que não era a estação dos figos. Ora, antes de tudo, a pergunta que me vem é: quando foi que esse episódio aconteceu? Pelo contexto do Evangelho, foi no final de março; próximo de abril. Aí, vem uma segunda pergunta: quando era tempo e estação de figos no Oriente Médio? E a resposta é a seguinte: em junho eles começavam a aparecer; e em agosto, eles ficavam doces e saborosos. Aí, vem uma outra pergunta: qual a principal característica da figueira? Parece que o texto lido carrega consigo uma espécie de arbitrariedade, de despotismo divino. Eu já encontrei uma quantidade muito grande de pessoas que leem esse acontecimento e fazem logo de saída, a pergunta seguinte: Escuta, por que Jesus fez isso com a pobrezinha da figueira, se está dito que nem tempo de figos era? Que abuso! Que capricho! Por que Ele tratou assim a pobre dessa árvore? Que implicância foi essa? Só que todas as figueiras estavam nuas, peladas, como era natural, adequadas à estação. E no meio daquela multidão de figueiras adequadas à estação, portanto, nuas de frutos e de folhas, havia uma que se 
projetava; que fazia um show vegetal , e que mostrava uma quantidade enorme de folhagens, verde, verde, verde!!!! Jesus estava com fome, diz o texto. Saiu de casa e não comeu nada. Olhou aquela quantidade imensa de figueiras peladas e desprovidas de frutos, e no meio delas, uma, anômala, que no mês de março estava produzindo folhagens que só iriam aparecer, na melhor das hipóteses, em junho, ou mais propriamente, em agosto. Curiosidade. A resposta é simples. Estranhamente, ela inverte um processo que é quase comum em todas as árvores frutíferas, que primeiro colocam para fora as suas folhas, e depois trazem à luz os seus frutos. A figueira traz primeiro à luz os seus frutos, depois é que ela mostra a folhagem. De modo que no mês de março, o que havia no caminho entre Betânia, o Monte das Oliveiras onde isto aconteceu, e a cidade de Jerusalém para onde eles estavam indo, era uma quantidade enorme de oliveiras e de figueiras. 

     Mas, antecipadamente, fora da estação, não fazia o que lhe era próprio , ela está no mês de março “gritando” que ela está cheia de frutos, justamente porque ela está cheia de folhas... Lembre o natural é assim: a figueira primeiro dá o fruto e depois é que faz nascer as folhas. Portanto, se está cheia de folhas, é porque está abarrotada de frutos. E Jesus estava com fome. Ele disse: eu vou comer dessa figueira que está cheia de frutos fora da estação! E ele vai lá; procura embaixo da figueira toda, e entra; folhagem em abundância; mas nem um fruto sequer. O estranho, é que Ele amaldiçoa essa figueira, dizendo: “Nunca mais ninguém coma fruto de ti!” E o relato continua dizendo: Em seguida Ele entra no templo, expulsa de lá os cambistas, os vendedores, os que comerciavam na casa de Deus, os que faziam negócio com o sagrado, os que vendiam pacotes, fetiches e amuletos de reconciliação divina; os que lucravam com a máquina da religião, os que eram os promotores do culto artificial, os que viviam de induzir o povo a uma espiritualidade mecânica que não tinha nenhum vínculo com Deus . Versos 15 a 18 Sim, Ele vai e expulsa esse negócio do templo. Veja os fatos: Primeiro a figueira, depois o templo e de novo a figueira! Agora, a questão é: o que Ele está querendo dizer? Era só um capricho divino amaldiçoar uma figueira? Ou, de fato, esse episódio não é uma grande parábola? Será que o episódio não é completamente fruto de um desígnio e de intencionalidade? Sim, o fato Dele amaldiçoar a figueira que tem aparência de ter frutos, mas que é só folhagem, ser seguida da entrada Dele no templo, que também era suntuosidade e aparência, mas dentro era nada, não deixa muitas dúvidas de que se trata uma parábola ... Tudo indica que essa era uma parábola para Israel, que aparece como figueira, diversas vezes, no Velho Testamento. É uma parábola para a situação espiritual de Israel, que vivia de sacrifícios, de pompa, de farisaísmo, de obediências exteriorizadas que não correspondiam a verdades do coração, a tentativa de produzir frutos de aparência religiosa, que não tinham nenhum significado existencial porque não eram o produto do amor, mas apenas de auto-proclamação, da falsa virtude? Ironia: Ao voltarem a passar pela figueira, esta “Tinha secado até as raízes....” v. 20 Não há dúvidas que era uma parábola de Jesus, denunciando o circo de todas aquelas aparências? O faz de contas....! O que Jesus está dizendo é que Deus prefere a nudez própria, do que a tentativa da gente camuflar a própria verdade do nosso ser, com a construção de folhagens, que não dizem absolutamente nada? Jesus estava dizendo que a natureza deles, em quem Ele espera encontrar fruto, não acontece como a natureza da figueira, que faz nascer primeiro o fruto, a folhagem vem depois.... O caminho certo de Deus é: Nasce primeiro a verdade; depois é que ela se transforma em qualquer forma de comportamento ... A tentativa de inverter essa ordem, faz com que a vida se transforme em farisaísmo de folhagens, de aparências, e morta de frutos interiores. Hipocrisia!!!!

     A primeira lição é que Deus não pede de ninguém que dê qualquer fruto fora da estação. A verdade não é só o que é positivo; a verdade também é o que é negativo. E neste caso a verdade do que é, não é mais importante do que a verdade do que não é. Irmãos: Tem estação que não é de fruto. 

Pastor Jocemar de Lima.


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