
O Evangelho Jesus segundo escreveu o amado Apóstolo João, registra no capítulo de número oito, um dos momentos mais cruciais na história da redenção. João relata ali o encontro tenso e constrangedor entre Jesus, os mestres da Lei e os fariseus, e uma mulher surpreendida em flagrante adultério.
Os mestres da Lei e os fariseus estavam sempre buscando um meio de surpreender Jesus em alguma contradição em seus ensinamentos, até porque gostavam de uma controvérsia religiosa. Na verdade andavam enciumados e morrendo de inveja da forma como as multidões corriam para os lugares onde Jesus estava pregando, e não mais davam atenção aos seus discursos insípidos e enfandonhos.
Esse encontro, ainda que tenha acontecido de fato, é no fundo uma alegoria. O que temos aí é o confronto titânico entre a Lei e a Graça! Os fariseus e escribas de um lado representando a Lei; Jesus do outro, representando Graça; e a mulher pecadora no meio, representando quem?! A mulher adúltera representa a mim e a você, a humanidade corrompida.
Na verdade esse encontro entre os personagens citados, é apenas uma metáfora, representando um quadro muito mais amplo e profundo. O que temos aí não é apenas o encontro de Jesus com alguns religiosos de plantão, tentando condenar uma mulher que, sabe-se lá por quais razões, entregou-se a uma vida de volúpia e devassidão.
Quem poderia condená-la?! É óbvio que nenhum deles poderia fazê-lo. Naquele dia a hipocrisia viu-se diante de uma muralha intransponível. Com uma simples frase o Mestre dos mestres desarmou a multidão e com a elegância que lhe era peculiar dissolveu o embate e pôs fim à polêmica. Do mais moço ao mais velho, certamente envergonhados, todos se retiraram, deixando-o só com a mulher.
A Lei acusa, expõe, condena… a Graça perdoa, liberta, restaura… Os escribas querem apedrejá-la, fazendo cumprir a Lei. Jesus, entretanto, trazendo a Graça, gentilmente convida os algozes ao derredor a um exame de consciência, com uma pergunta que já se tornou proverbial: “Quem dentre vós não tiver pecado, seja este o primeiro a atirar-lhe pedra?”
A Graça triunfou sobre a Lei e a pecadora saiu livre!
As vezes somos implacáveis com aqueles que erram, que falham conosco. No nosso direito, pois afinal nos julgamos muito corretos, desembainhamos a espada da Lei e sem misericórdia executamos o pecador. Num outro episódio a Escritura conta que Pedro, quando da prisão de Jesus, sacou da espada e feriu um dos soldados que viera prender o seu Mestre, decepando-lhe a orelha… Jesus, o príncipe da paz, diante da violência do seu mais impulsivo discípulo, disse: “Pedro, guarda a espada, porque quem com espada fere, com espada será ferido”. Poderíamos, usando um jogo de palavras, dizer que, “quem com a lei afere com a lei será aferido“… Será que somos assim tão justos?
E a mulher? O que aconteceu com a mulher? Pois bem, a mulher adúltera a quem Jesus livrou do apedrejamento naquele dia teria sido uma certa Maria de Magdala?! Dessa Maria Jesus expeliu sete demônios. Pois foi essa Maria, e não João, ou Pedro, ou qualquer dos apóstolos, que teve o privilégio de ver pela primeira vez o Cristo ressurreto. Por que? Porque por onde começou a queda é que deveria ter início a redenção! Grande Abraço.
Pastor Jocemar de Lima.
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